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Cronologia

Marco Tulio Resende nasceu em 1950 em Belo Horizonte-MG, onde vive e trabalha.

 

1950 - 1979

 

Formou-se em artes plásticas pela Escola Guignard da Universidade de Minas Gerais (UEMG) em 1974, onde estudou com vários artistas, entre eles, Amilcar de Castro, Sara Ávila e Lotus Lobo. Quando estudava na Escola Guignard participou do III Salão Nacional de Arte do Museu de Arte da Pampulha e foi premiado no Salão da Associação Cristã de Moços, em Belo Horizonte (1971). Ainda como estudante universitário toma parte, nos anos seguintes, do IV e VI Salão Nacional de Arte Universitária da UFMG, realizados em Belo Horizonte.

 

Em 1973 participa da XII Bienal Internacional de São Paulo e é premiado no V Salão de Verão do Jornal do Brasil, realizado no MAM do Rio de Janeiro. Em 1975 integra a coletiva NOVAS TENDÊNCIAS, organizada no Paço das Artes, em São Paulo e realiza sua primeira individual na Galeria do Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos de Belo Horizonte, onde mostrou uma série de desenhos. Fez o Curso de Mestrado na School of The Art Institute of Chicago como bolsista da Fulbright Comission (1975-1979), quando teve a oportunidade de conhecer o Prof. Dr. Bob Loescher, especialista em Arte Ibérica e Latino-Americana, que foi de grande importância em sua formação. Como orientador de Mestrado, Bob Loescher ajudou o artista a melhor perceber a dimensão da arte contemporânea, assim como aprofundar a visão de suas raízes e de sua cultura no contexto da Arte Brasileira. Marco Tulio desenvolveu reflexões sobre seu trabalho e uma série de desenhos, intitulados TORDESILHAS, buscando integrar a teoria e a prática artística. Durante esta época recebe o Prêmio de Desenho no IX Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte (1977) e a Menção Honrosa do Felowship Contest – School of the Arte Institute of Chicago, nos Estados Unidos (1978). Retornando à Belo Horizonte, em 1979, realiza duas exposições individuais: na Galeria do ICBEU, onde apresentou a série TORDESILHAS e na Galeria da Biblioteca Pública, em que mostrou trabalhos experimentais com intervenções fotográficas.

 

 

1980 - 1989

 

A década de 80 marca o encontro de Marco Túlio com sua geração e a participação em várias coletivas com os artistas: Marcos Benjamim, Fernando Lucchesi, Humberto Guimarães, entre outros. Em 1980 participa da coletiva NOTÍCIAS DA TERRA, quando apresentou sua nova fase de objetos voltada para as referências urbanas. A exposição teve a curadoria do artista e crítico Márcio Sampaio, Diretor de Artes Plásticas da Fundação Clóvis Salgado e catalisador dos jovens artistas de Belo Horizonte. Neste ano, participa do Salão Nacional do Rio de Janeiro e recebe o Primeiro Prêmio no XII Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte com uma série de desenhos e objetos denominada URBANÁLIA. Esta série, revelando a ritualização da precariedade urbana, sinalizou o tom de sua poética.

 

Em 1981 integra a coletiva no Centro Cultural em Brasília, participa do Salão Nacional no Rio de Janeiro e recebe o Prêmio de Desenho na III mostra do Desenho Brasileiro em Curitiba. Em 1982 realiza exposições individuais na Galeria Macunaíma, da Funarte, no Rio de Janeiro; e na Grande Galeria do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, onde mostrou pinturas e objetos, desdobramentos da série URBANÁLIA. Neste ano é artista convidado para integrar o V Salão de Artes Plásticas do Noroeste, realizado em Penápolis, e participa do XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte.

 

Em 1983 é convidado a participar do Arte Global (vídeo-expo), realizado na Fundação Clóvis Salgado, com o patrocínio da Rede Globo, e da coletiva 6 ARTISTS FROM BRAZIL, com artistas professores da Escola Guignard, realizada na Dixon Gallery of the Institute of Education at the University of London, na Inglaterra. Participa da coletiva DEZ ARTISTAS DE MINAS, no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, com curadoria de Mário Sampaio e da VI Mostra de Desenho Brasileiro, em Curitiba, ambas em 1984. Ainda este ano, recebe o Prêmio de Pintura no Salão de Arte, promovido pelo Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais. Realiza, também, exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil, em Belo Horizonte, onde apresentou pinturas em grandes formatos.Participa de significativas exposições coletivas: VELHA MANIA, organizada por Marcus Lontra, no Parque Lage, Rio de Janeiro (1985); 08 ou 80 na Universidade Fluminense, em Niterói (1985); BRASIL/PINTURA/HOJE, na Galeria Oscar Seraphico, em Brasília (1986/87); e PANORAMA DA PINTURA BRASILEIRA, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (1986).

 

Em 1986, realiza várias individuais, em Belo Horizonte, na Galeria Gesto Gráfico, onde apresentou uma nova série com seus primeiros recortes, intermediários entre a pintura e o objeto; na Sala Corpo de Exposição e na Itaú Galeria de Arte, ocasião em que apresentou a série de DIÁRIOS, registros resultantes de suas pesquisas e vivências.Com os DIÁRIOS recebe o Prêmio Aquisitivo no XVII Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte (1987) e o Prêmio Viagem ao Brasil no X Salão Nacional da FUNARTE, no Rio de Janeiro (1988). Participa, ainda, do V Salão Paulista (1987) e da exposição coletiva UM ESPELHO NO ESCURO, projeto premiado pela FIAT Automóveis.Em 1988, realiza individuais nas galerias Anna Maria Niemeyer e Centro Cultural Cândido Mendes, no Rio de Janeiro (RJ) e na Manoel Macedo Galeria de Arte, em Belo Horizonte.1989: marca sua participação em importantes coletivas: ESTANDARTES DA LIBERDADE, exposição itinerante pela França, organizada pela Aliança Francesa, em homenagem ao Bicentenário da Revolução Francesa; CADA CABEÇA UMA SENTENÇA, mostra itinerante pelo Brasil, coordenada por José Alberto Pinho Neves e Arlindo Daibert; MINAS EM TRAÇOS GERAIS, apresentada no Museu de Arte de Olinda - PE, SEIS ARTISTAS BRASILEIROS, com a participação de Karen Lambrecht e Marco Gianotti, realizada na Galeria Raue, em Bonn, na Alemanha.

 

 

1990 - 1999

 

Marco Tulio inaugura os anos 90 com uma mostra individual na Galeria Corpo, em Belo Horizonte e da exposição coletiva DA FORMA À FORMA (Notícias da terra 10 anos depois), realizada na Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte, com a curadoria de José Alberto Nemer, onde apresentou o resultado de dez anos de pesquisa e experimentação com pinturas e recortes em grandes formatos. Recebe Bolsa do Goethe Institut, para estudar na Alemanha, ocasião em que participou da coletiva ASPECTOS DA ARTE LATINO AMERICANA, realizada na Galeria Ruta Correa, em Freiburg (1990).

 

Em 1991 participa da coletiva ABSTRAKT, na Galeria Ruta Correa, em Freiburg. Toma parte no Projeto BR 80, que consistiu em workshop e mostra, referentes à pintura brasileira na década de 80. O projeto foi organizado pelo Instituto Itaú Cultural, com a curadoria de Frederico Morais e Márcio Sampaio, e a participação de vários artistas brasileiros.Na década de 90 consolida sua carreira artística com várias individuais: Galeria Manoel Macedo, em Belo Horizonte (1991); Galeria da Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória (1992); Galeria Anna Maria Niemeyer, no Rio de Janeiro (1993); Galeria Kolams, em Belo Horizonte (1993/99); Galeria Marília Razuk, em São Paulo (1993/96); Galeria Ruta Correa, em Freiburg (1996); Galeria Corpo, em Belo Horizonte (1997); e Galeria Referência, em Brasília (1998).Participa também de diversas coletivas: MINERAÇÕES, no LR Escritório de Arte, em São Paulo (1995); artista convidado para participar do Projeto FACHADAS IMAGINÁRIAS, realizado no Rio de Janeiro e São Paulo, com a participação de 100 artistas internacionais, curadoria de Fhilippe Mouillon (1996); PEDRA SABÃO, organizada pela Galeria Kolams, em Belo Horizonte (1997); A FORMAÇÃO DA ARTE CONTEMPORÂNEA, realizada no Museu de Arte da Pampulha, com a curadoria de Marília Andrés Ribeiro, em comemoração ao centenário de Belo Horizonte (1997); TERRA E MAR À VISTA, promovida pelo Projeto Viagens do Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, com a curadoria de Agnaldo Farias (1998); Projeto ARTE EM MOVIMENTO, realizada no SESC Pompéia, em São Paulo, também com a curadoria de Agnaldo Farias e participação de Nelson Leirner, Iole de Freitas, Paulo Pasta, Carlos Fajardo e Gil Vicente (1998); Centro Cultural UFMG - 10 anos, coordenada por Fernando Pedro e Marília Andrés (1999) e Objetos, Galeria Marília Razuk, São Paulo (1999).Toma parte no programa Artista Visitante, da Escola de Belas Artes da UFMG, compartilhando a oficina com Humberto Guimarães e Orlando Castaño (1996/1997).Em 1998 é convidado a participar, como artista visitante, da Sheffield Hallam University, integrando o programa de intercâmbio entre a Escola Guignard e a Universidade Inglesa, promovido pelo Conselho Britânico.

 

 

2000 - 2014

 

Marco Túlio participa de importantes coletivas: Galeria 57, Leiria - Portugal (2000); DIÁLOGO, com Manfredo Souzanetto, Centro Cultural Light, Rio de Janeiro (2001); Galeria Manoel Macedo, Belo Horizonte (2001); DIÁLOGOS, TANGENCIANDO AMILCAR, no Santander Cultural, Porto Alegre (2002), com curadoria do crítico Tadeu Chiarelli; Galeria Marília Razuk, São Paulo (2003). Nesse ano participa também do Projeto Residência Faxinal das Artes, no Paraná. Em 2005 é convidado para participar da exposição BRÉSIL, I’ HÉRITAGE AFRICAIN do projeto França-Brasil no Musée Dapper, Paris. No ano seguinte na Fundação Clóvis Salgado em Belo Horizonte – MG, participa da exposição MURILIANA: Murilo Rubião 90 anos e da exposição PICTÓRICA. Em São Paulo no Instituto Tomie Ohtake no ano de 2007, integra a exposição 80 90 MODERNOS PÓS MODERNOS ETC; neste mesmo ano na Fundação Clóvis Salgado, exposição IMPRESSÕES DIVERSAS, coordenada pela artista gravadora Thaïs Helt. Individuais: Galeria de Arte da CEMIG, exposição ETCOETERA, Belo Horizonte - MG (2008); Galeria de Arte Nello Nuno, exposição ECCE-HOMO, Ouro Preto-MG (2010) e Galeria LivroBjeto, exposição EX-LIBRIS, Belo Horizonte - MG (2011). Participou da Feira ArteBA em Buenos Aires – Argentina, Galeria Lemos de Sá (2011). Em 2012 participou da exposição LIVROS DE ARTISTA na Galeria LivroBjeto em Belo Horizonte e foi convidado pela TV Assembléia/MG para prestar um depoimento sobre sua trajetória artística, exibido no programa "Memória e Poder".

 

 

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